Atividades para trabalhar empatia

5 ideias de atividades para trabalhar empatia na escola

Em um mundo cada vez mais acelerado e competitivo, promover a empatia na escola é mais do que necessário — é essencial. A empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro e compreender seus sentimentos e perspectivas, deve ser desenvolvida desde os primeiros anos escolares para formar indivíduos mais conscientes, solidários e respeitosos.

O ambiente escolar é o espaço ideal para cultivar esse valor, pois é ali que as crianças aprendem a conviver com as diferenças, resolver conflitos e construir relações saudáveis. A seguir, você encontrará atividades práticas e significativas para desenvolver a empatia com seus alunos.

1️. Roda de conversa: “Como você se sentiria?”

Objetivo: Estimular a escuta, o respeito e o exercício da empatia por meio de situações do cotidiano.

Como aplicar:
Proponha perguntas como:

  • “Como você se sentiria se estivesse sozinho no recreio?”
  • “Como você se sentiria se alguém risse do seu desenho?”
  • “E se alguém dividisse o lanche com você?”

As crianças devem responder e comentar o que fariam nessa situação. Essa prática ajuda a desenvolver a consciência emocional e a empatia no olhar para o outro.

  1. Troca de papéis

Objetivo: Desenvolver a capacidade de se colocar no lugar do outro de forma lúdica.

Como aplicar:
Forme duplas ou trios. Cada criança representa um papel diferente: o colega, o professor, o responsável. Depois, devem encenar pequenas situações do dia a dia escolar (como pedir desculpas, oferecer ajuda, resolver um desentendimento).

Além de divertida, essa atividade faz com que os alunos pensem sobre atitudes empáticas na prática.

3️. Diário da gentileza

Objetivo: Incentivar a prática da empatia e da gentileza no cotidiano.

Como aplicar:
Disponibilize um caderno coletivo na sala, onde os alunos poderão registrar gestos gentis que fizeram ou receberam ao longo da semana. Exemplo:

  • “Hoje ajudei meu amigo a pegar o lápis.”
  • “A Júlia me emprestou o giz de cera.”

No final da semana, leia alguns registros com a turma e valorize essas atitudes.

4️. Histórias que ensinam a se colocar no lugar do outro

Objetivo: Refletir sobre emoções e atitudes por meio da literatura.

Como aplicar:
Escolha livros infantis com temáticas que envolvam empatia, inclusão, amizade ou respeito às diferenças. Após a leitura, conduza uma conversa com perguntas como:

  • “Como você acha que o personagem se sentiu?”
  • “Você já passou por algo parecido?”
  • “O que poderia ter sido feito de diferente?”

Sugestões de livros:

  • O que é meu é seu – Ana Maria Machado

Uma história sobre amizade, generosidade e a importância de compartilhar.

  • A cor de Coraline – Alexandre Rampazo

Um livro sensível sobre identidade, diversidade e respeito ao outro.

  • O menino que aprendeu a ver – Ruth Rocha

Um convite para refletir sobre como enxergamos o mundo e as pessoas à nossa volta.

5️. Caixa do sentimento

Objetivo: Desenvolver o reconhecimento e a expressão das emoções.

Como aplicar:
Monte uma “caixa do sentimento” com cartões coloridos. Em cada um, escreva uma emoção: alegria, tristeza, raiva, medo, orgulho, vergonha.
Durante a semana, proponha momentos em que os alunos possam retirar um cartão e dizer se já sentiram isso, quando e como reagiram.
É uma forma de nomear emoções e compreender que todos temos sentimentos — inclusive diferentes dos nossos.

Conclusão

Trabalhar empatia na escola não exige recursos sofisticados, mas sim intencionalidade e sensibilidade. Quando a empatia é promovida no cotidiano da sala de aula, ela transforma relações, reduz conflitos e fortalece o senso de comunidade.

Educar para a empatia é formar seres humanos mais abertos ao diálogo, ao respeito e à colaboração. E isso faz toda a diferença — não só na escola, mas em toda a sociedade.

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